As tapeçarias de Cláudia Lima informam-nos de uma sensibilidade rica que se pontua fundamentalmente em dois pólos: por uma lado, a presença de um mundo infantil e adolescente através de pinturas que, servindo de cartões para a tapeçaria, revelam um tipo único de representação; por outro lado, a aprendizagem realizada no Brasil e na Europa.

É deste modo que Cláudia Lima interiorizou procedimentos representativos que derivam do ensino de Ivan Serpa e de uma concepção matissiana das formas e das cores, numa afirmação estruturadora da bidimensionalidade.

Cristina Azevedo Tavares, Professora da Faculdade das Belas Artes Lisboa

Esta chuva de cores que parece querer ofuscar os meus olhos e me levar ao mundo da fantasia, transportando-me aos mais profundos e intensos estímulos do ser… este inebriante colorido que me contagia e sem perceber, deixo-me perder por ele sem entender onde começa nem onde termina. É neste infinito céu colorido, que vou voar e sentir a feliz sensação de estar viva para dar louvor a Deus e admirar a sua mais fantástica criação que é esta maravilhosa mãe-natureza, nela me liberto completamente, entrando em verdadeiro êxtase e felicidade total.

Cláudia Lima

Artista Plástica

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